Sob forma de crônica rápida e informal eis apenas um registro dos meus 30 anos como mais um 'cadeirante, vagante' por aí...
Pois é, de repente a vida passa! E nos cabe apenas o entendimento. Este, todavia, bateu pra mim, nessa constância temporal, especificamente falando: nesta semana. Daí, eis segue registrada a representação cronológica do significado. Ou seja, chegou em forma de data o 'pare e pense'. Ou melhor, simplesmente sentir e entender das marcas indeléveis que sempre vem e se vão nos torvelinhos do dia a dia - àquelas que tendem a agitar a calmaria de todos nós. Um 'mix' de reflexões, anteriores ao movimento, o fato de apenas ver sem sofrimento ou pesar, a transformação das constatações em atitudes decisivas que fizeram e fazem parte dessa dura jornada. Saber que o que doeu já passou e ficaram os bons 'rastros' como sabedoria de vida.
E então a marca chegou na inquietude do 'meu eu' percebendo que já bateram os trinta anos de vida com a tetraplegia, uma mudança que veio lá atrás, avassaladoramente assim, ainda na minha juventude, mandando pegar sem largar - é o que te resta sob condição única de aceitação à nova forma!
Lembro que ainda com bastante dificuldade, num tempo em que não via muitas cores iluminadas - confesso que não raras vezes pensei em desistir -, pois só sentia incertezas...
Então hoje, após esses significativos, 30 anos, percebo-me como um 'ser pensante', por horas divagador, porém sempre em busca da pró-atividade direta no agir, tanto para mim quanto para o coletivo, e esse foi o 'gancho' que escolhi para essa nova forma de viver em cadeiras de rodas e adaptações de toda ordem - mesmo admitindo que com o tempo esta 'carcaça' já está um tanto encouraçada, pois 30 anos tem seu peso -, o bom e saber usar isso para si com fluidez no o arquétipo da sabedoria.
E se disso tudo, ainda couber o recado, para desopilar quaisquer que possam ser as sombras pairantes das tristezas, fica aqui o princípio do bambu que verga mas não quebra ante as tempestades, pois, o que tem rigidez pode até se recuperar numa fratura, porém, com um tanto de muito mais dores e perdas no processo. Tratando-se o verdadeiro princípio de "resiliência", na habilidade de se adaptar com facilidade às intempéries, às alterações ou aos infortúnios.
Despedindo dessa com um fraterno abraço deixo o que deu pra mim e desejo que sirva para outrem, #ficadica!!!
Pois é, de repente a vida passa! E nos cabe apenas o entendimento. Este, todavia, bateu pra mim, nessa constância temporal, especificamente falando: nesta semana. Daí, eis segue registrada a representação cronológica do significado. Ou seja, chegou em forma de data o 'pare e pense'. Ou melhor, simplesmente sentir e entender das marcas indeléveis que sempre vem e se vão nos torvelinhos do dia a dia - àquelas que tendem a agitar a calmaria de todos nós. Um 'mix' de reflexões, anteriores ao movimento, o fato de apenas ver sem sofrimento ou pesar, a transformação das constatações em atitudes decisivas que fizeram e fazem parte dessa dura jornada. Saber que o que doeu já passou e ficaram os bons 'rastros' como sabedoria de vida.
E então a marca chegou na inquietude do 'meu eu' percebendo que já bateram os trinta anos de vida com a tetraplegia, uma mudança que veio lá atrás, avassaladoramente assim, ainda na minha juventude, mandando pegar sem largar - é o que te resta sob condição única de aceitação à nova forma!
Lembro que ainda com bastante dificuldade, num tempo em que não via muitas cores iluminadas - confesso que não raras vezes pensei em desistir -, pois só sentia incertezas...
Então hoje, após esses significativos, 30 anos, percebo-me como um 'ser pensante', por horas divagador, porém sempre em busca da pró-atividade direta no agir, tanto para mim quanto para o coletivo, e esse foi o 'gancho' que escolhi para essa nova forma de viver em cadeiras de rodas e adaptações de toda ordem - mesmo admitindo que com o tempo esta 'carcaça' já está um tanto encouraçada, pois 30 anos tem seu peso -, o bom e saber usar isso para si com fluidez no o arquétipo da sabedoria.
E se disso tudo, ainda couber o recado, para desopilar quaisquer que possam ser as sombras pairantes das tristezas, fica aqui o princípio do bambu que verga mas não quebra ante as tempestades, pois, o que tem rigidez pode até se recuperar numa fratura, porém, com um tanto de muito mais dores e perdas no processo. Tratando-se o verdadeiro princípio de "resiliência", na habilidade de se adaptar com facilidade às intempéries, às alterações ou aos infortúnios.
Despedindo dessa com um fraterno abraço deixo o que deu pra mim e desejo que sirva para outrem, #ficadica!!!
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