sábado, abril 23, 2016

O DIA DE JORGE E MOMENTO DE TRANSIÇÃO PELA CATARSE CONTEMPORANEA

Hoje, em pleno dia de minha devoção ao santo guerreiro, em vez de simplesmente acender uma vela resolvi converter o mesmo ato simbólico pelo meu divagar em reflexões escritas, algo num tipo de 'derrame textual' que aqui vos apresento. Reflexo do meu puro pensar e que sobretudo entendo, atualmente nesses nossos dias de 'crise'; tempos de pseudos movimentos e interesses manipulatórios, que se promovem em catarse coletiva e que mesclam os entendimentos num tipo de devir louco, ou seja, estamos no vórtice da mesmice, mas ainda assim tentando ir em frente! O "para onde" depende muito, do senso ético de cada um. Mas, mesmo assim, penso que todavia eu pondero e vou também! É claro que, significativamente sigo hoje, subjetivamente encouraçado com minha arte - percebendo mais e encarando o que se apresenta - às vezes travestido, cheio de pseudo bondades e olhares alhures -, mesmo tombando vou, vestido com o 'manto e empunhando as armas de Jorge', pronto porque lá vem a fera. Sinto que certas influências de, causa e efeito, quando aplicadas a mim causam baque mas fortalecem no verdadeiro sentido de resiliência - e isso certamente pode ser pra você também -. Pois, cada vez mais vejo que não basta mesmo ser bonzinho, temos que agir. Então, assim sendo, que seja... Salve santo, um grito de urra com positividade no clamor coletivo de que nos proteja sempre, seguindo um por todos e geral no bom-combate pelo Brasil!!

Nosso meio real para ser é o pró-ativo! O amadurecimento social veio em demandas que já foram e não podem cair em detrimento do considerado como perdido. 
O conceito de cada um na sua tem a ver com o devir de todos nós, efeito esse ao qual não podemos, nem devemos deixar cair nem subverter pelo torvelinho louco, ou seja, na clareza: "Devir é um conceito filosófico, que significa “tornar-se, vir a ser”. Segundo Heráclito, a essência do Ser é o Devir, resultado das tensões e conflitos que envolvem o ser humano. Deleuze e Guattari abordaram o tema do devir em sua obra, compreendendo-o como o conteúdo próprio do desejo, sua variação intensiva, a afirmação da diferença. Para eles, os devires sempre ocorrem no sentido da diferenciação de um padrão, deslocando-se de um modelo majoritariamente aceito e difundido. Portanto, os devires são sempre minoritários; não há devir de um padrão masculino, adulto, racional, ocidental. O devir poderia envolver  a infância, a loucura, os índios, os homossexuais, para citar alguns exemplos. - fonte: © conexões clinicas"

Sigamos esteticamente para fortalecer a batalha, olhando para às desigualdades, asseverando às diferenças no princípio da equidade pela pluralidade de nosso mundo. Pois, é pela percepção, ação e repetição da reatividade que podem perfazer a vitória da batalha à banalização do erro contextualizado - e nesse combate reforçar a sociedade verdadeiramente inclusiva.
Por isso hoje e agora agradeço a Deus, aos meus valores, de família, de criação, 'ontogenia', interrelações e talvez à essência de Jorge, na minha própria renovação - sou artista sim e sem fragilidade não mais me deixo macular -, o frio da fera, no bafo gélido do pretenso ganhar e querer sob devir louco, podem balançar mas não quebrar o escudo de cores que perfazem o meu arsenal!

"A arte é vista por Deleuze e Guattari como um ser de sensação que existe em si. Ser que para em pé sozinho; não precisa de um agente eterno para sustentá-la. “Manter-se de pé sozinho [...] é somente pelo ato pelo qual o composto de sensações criado se conserva em si”. A obra de arte se sustenta sozinha, mesmo que não volte a ser executada, reproduzida, exibida novamente. Os blocos de sensações, compostos de afectos e perceptos, precisam de vazios (a sensação se compõe com o vazio) para que a obra de arte possa se expandir. Esses vazios constituem possibilidade de transformação. Um espaço de atuação no qual os perceptos e os afectos são da ordem do não humano, e estes somente são atingidos quando apartados da experiência. O percepto, assim podemos avaliar, não é um signo, nem representação de algo; o percepto e o afecto, esclarecem os filósofos (de maneira alguma de forma sumamente racional, ainda mais se considerarmos que a arte não é constituída pelo raciocínio ou pela percepção), fazem nascer mundos na ausência do homem. - fonte: © obvious"
* Ufa ufa, afinal, cheguei findando o desabafo - mais leve e renovado no fogo pessoal, a 'bruma' lá se foi! Isto se aplica a tudo o que considero Lutar - Um fraterno abraço pra geral!! Valeu galera!!!

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