Último dia de show no Rock in Rio 2015, domingo 27 de setembro, novamente estava lá, curtindo, dentro da medida do possível, entendendo o quanto é difícil lidar com multidão, mas, porém, contudo, e entretanto, ainda considerando que literalmente: "cagam mole pro fator inclusão no Brasil".
Para falar que não curti seria leviano de minha parte pelos atendentes, 'alguns', que nos trataram bem! Pois, rigorosamente como o pessoal da tirolesa por exemplo, a galera foi show de bola. - O que falo é da macro estrutura em relação à péssima acessibilidade e condições de segurança/conforto. Começo pegando no gancho feito em minha primeira postagem que chamei: Rock in Rio 2015 - Exemplo de Exclusão - daí, entre o primeiro dia, que fui, posso dizer que estacionamento PcD melhorou - finalmente liberaram o RIOCENTRO pra galera cadeirante que não conseguia ir no bus! Mas lá dentro, continuidade no que estava 'planejado', tudo foi igual, local destinado às PcDs longe longe, e descoberto (rolou muita chuva e por isso diferente das áreas vizinhas de convidados)! Então, nessa vibe denúncia começo postando a imagem planta publicada pelo mano Sergio Barreto, também cadeirante e crítico nas considerações comparativas sobre o Rock in Rio Las Vegas:
Agora, da tirolesa, como falei... - era um tesão reprimido desde à edição anterior que só podíamos ver sem participar -, mas, ainda sem acesso correto a compensação paliativa foi a galera operadora que se prontificaram a me 'carregar tipo nas costas e braço' - falei que dessa maneira não fazia questão por sobrecarregá-los - porém a insistência inverteu e eles quiseram me levar de qualquer jeito - expliquei que hoje existem muitos recursos, mas disseram que está no plano para a próxima edição - vamos conferir! dessa 'empreitada' verdadeira transposição em barreira vemos imagens do meu desejo satisfeito, pois, tirolesa no Rock in Rio, é muuuito bom!!!
Por isso agradeço muitíssimo aos representantes que me acolheram na atração Sheila e principalmente Matheus, que me carregou escadaria acima.
Do restante em si, repito muito de minhas observações, negativando essa acolhida na estrutura inacabada (quase caí entrando pelo chão pedregoso: acesso 'PNE'), rampas de improviso, setor PcD muuuitooo longe e lateralizado em excesso, além de descoberto (PcDs com patologias agregadas e idosos não podem ficar a mercê de sol e chuva), em questão aos banheiros, posso concluir certa melhora, em limpeza e ordem, porém o ideal é que fossem separados do comum com porta privativa (pois eu tetraplégico por exemplo preciso de apoio e estava com companhia feminina para me ajudar - como entrar com mulher ou vice e versa no comum).
Bom, deixando só de falar mas mostrando ainda as imperfeições (até mesmo para tentar esquecer minhas perdas como o dia que, como todos, paguei e não fui, tamanha frustração em péssima acessibilidade), e pelo fato de nesse último dia ter me comprometido em levar as meninas aqui de casa, fecho o post também com nossos momentos lado bom, porque afinal queríamos curtir - fecho aqui, sempre atento e na espera de melhoras, espero poder nos vermos lá, realmente só curtindo em 2017!!
Para falar que não curti seria leviano de minha parte pelos atendentes, 'alguns', que nos trataram bem! Pois, rigorosamente como o pessoal da tirolesa por exemplo, a galera foi show de bola. - O que falo é da macro estrutura em relação à péssima acessibilidade e condições de segurança/conforto. Começo pegando no gancho feito em minha primeira postagem que chamei: Rock in Rio 2015 - Exemplo de Exclusão - daí, entre o primeiro dia, que fui, posso dizer que estacionamento PcD melhorou - finalmente liberaram o RIOCENTRO pra galera cadeirante que não conseguia ir no bus! Mas lá dentro, continuidade no que estava 'planejado', tudo foi igual, local destinado às PcDs longe longe, e descoberto (rolou muita chuva e por isso diferente das áreas vizinhas de convidados)! Então, nessa vibe denúncia começo postando a imagem planta publicada pelo mano Sergio Barreto, também cadeirante e crítico nas considerações comparativas sobre o Rock in Rio Las Vegas:
Agora, da tirolesa, como falei... - era um tesão reprimido desde à edição anterior que só podíamos ver sem participar -, mas, ainda sem acesso correto a compensação paliativa foi a galera operadora que se prontificaram a me 'carregar tipo nas costas e braço' - falei que dessa maneira não fazia questão por sobrecarregá-los - porém a insistência inverteu e eles quiseram me levar de qualquer jeito - expliquei que hoje existem muitos recursos, mas disseram que está no plano para a próxima edição - vamos conferir! dessa 'empreitada' verdadeira transposição em barreira vemos imagens do meu desejo satisfeito, pois, tirolesa no Rock in Rio, é muuuito bom!!!
Por isso agradeço muitíssimo aos representantes que me acolheram na atração Sheila e principalmente Matheus, que me carregou escadaria acima.
Do restante em si, repito muito de minhas observações, negativando essa acolhida na estrutura inacabada (quase caí entrando pelo chão pedregoso: acesso 'PNE'), rampas de improviso, setor PcD muuuitooo longe e lateralizado em excesso, além de descoberto (PcDs com patologias agregadas e idosos não podem ficar a mercê de sol e chuva), em questão aos banheiros, posso concluir certa melhora, em limpeza e ordem, porém o ideal é que fossem separados do comum com porta privativa (pois eu tetraplégico por exemplo preciso de apoio e estava com companhia feminina para me ajudar - como entrar com mulher ou vice e versa no comum).
Bom, deixando só de falar mas mostrando ainda as imperfeições (até mesmo para tentar esquecer minhas perdas como o dia que, como todos, paguei e não fui, tamanha frustração em péssima acessibilidade), e pelo fato de nesse último dia ter me comprometido em levar as meninas aqui de casa, fecho o post também com nossos momentos lado bom, porque afinal queríamos curtir - fecho aqui, sempre atento e na espera de melhoras, espero poder nos vermos lá, realmente só curtindo em 2017!!
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