terça-feira, novembro 08, 2011

O INSTITUTO NOVO SER VISTO, ANALISADO E COMENTADO EM SUAS AÇÕES

ENTÃO PESSOAL..., PRA QUEM AINDA NÃO CONHECE, O INSTITUTO NOVO SER FOI CRIADO SE DESENVOLVE POR SUAS ATIVIDADES. OS PROJETOS E AÇÕES VÃO SE CONSAGRANDO E ENCANTANDO CADA VEZ MAIS A TODOS.
NOVO SER E PROJETOS
 A ÚLTIMA DA VEZ FOI O 'BURBURINHO' GERADO NA MATÉRIA DO POWER SOCCER NO JORNAL NACIONAL (VÍDEO NA SEQUÊNCIA).
E AINDA MAIS, COMPLEMENTANDO A ESSÊNCIA DESSA POSTAGEM, SEGUE O RECONHECIDAMENTE DIVULGADOR, TEXTO DE LUIZ EDUARDO RUBIÃO (FUNDADOR DA RADIX ENGENHARIA E SOFTWARE, EMPRESA MANTENEDORA DO INSTITUTO), PUBLICADO NO 'O GLOBO' SOBRE O NOVO SER.
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EDUARDO RUBIÃO E RADIX
Publicada em 07/11/2011 às 12h01m
Luiz Eduardo Rubião*

Diário de Carreira: Ao patrocinar projetos importantes para a sociedade, retorno de imagem vale muito mais que qualquer capital empregado

Rio, 7 de novembro
O Jornal Nacional da terça-feira passada apresentou uma matéria bem legal sobre o Power Soccer , uma modalidade de futebol adaptada para cadeirantes. O movimento em torno deste novo para-esporte vem sendo feito pelo pessoal do Instituto Novo Ser. Foram eles que também criaram e levam adiante todos os anos o projeto Praia para Todos. Muitos devem se lembrar da personagem Luciana, interpretada pela atriz Alinne Moraes na novela Viver a Vida. Ela sofreu um acidente, ficou paraplégica e acabou frequentando a praia justamente no projeto Praia para Todos.


Pois bem, o Ricardo Gonzalez, que é tetraplégico, é um dos caras mais ativos do Instituto Novo Ser, participa e promove ativamente o Power Soccer e o Praia para Todos, e foi meu funcionário na Chemtech. A história da contratação do Ricardo é bem curiosa. Um belo dia, eu recebi um telefonema de um amigo que estava me falando sobre um conhecido dele, que era um cara muito bom e com uma história de superação muito bonita. Eu estava a mil por hora, mas estava tentando prestar atenção nos pontos principais da conversa. Lá pelas tantas, este meu amigo vira e me diz que este conhecido tinha um probleminha, mas que ele achava que a gente tinha a empresa certa para ele poder trabalhar e que eu, com certeza, conseguiria contornar o tal probleminha. Não entendi muito bem o que ele queria dizer, mas falei para ele me passar o currículo do cara para dar uma analisada.

Alguns dias se passaram e eu recebi o currículo do Ricardo Gonzalez. Abri, li e vi que o Ricardo era biólogo. Fiquei pensando que aquele deveria ser o probleminha. Afinal de contas, o que eu ia fazer com um biólogo numa empresa de engenharia? Li com mais cuidado e vi que ele tinha alguns cursos e treinamentos mais voltados para a parte de óleo e gás e acabei achando que talvez desse para encaixá-lo na nossa área de projetos especiais. Na verdade, esta era uma área de projetos meio maluquinhos e certamente haveria espaço para um biólogo lá.

Chamei o pessoal de RH e pedi para que entrevistassem o Ricardo. Como eu sempre fazia, pedi para que fosse um processo isento e sem favoritismos ou favores. A chance que a gente daria seria a da entrevista e o cara teria que se virar e mostrar suas qualidades. O pessoal de RH me deu um retorno uma semana depois e falou que a entrevista tinha sido muito boa e coisa e tal, mas que ele tinha um probleminha. Imediatamente, lembrando (mas não falando) que ele era um biólogo, disse que para mim aquilo não seria problema algum e, assim, o Ricardo foi contratado.

Alguns dias depois, eu estava pegando o elevador de nosso prédio na Rua da Quitanda, quando entra um cadeirante tetraplégico no elevador. Dei bom dia e fiquei observando. Vi que ele parou e saltou num dos andares da engenharia da Chemtech. Fiquei pensando quem seria aquele cara e, quando cheguei na minha sala, pedi para checarem quem ele era. E qual foi minha surpresa quando descobri que era exatamente o Ricardo Gonzalez.

Só naquele momento a minha ficha caiu de que o probleminha dele não era ser biólogo, mas sim ser tetraplégico. Só eu não tinha me tocado para o detalhe. E eu confesso que fiquei ali pensando como ele iria conseguir trabalhar no computador e fazer todo o resto.

Bem, o Ricardo fez durante anos um trabalho maravilhoso na Chemtech e foi sempre um exemplo de superação para todas as pessoas. Acho que, de alguma maneira, Deus me ajudou (sem que eu tivesse consciência) a fazer com que o Ricardo superasse qualquer forma de preconceito no mundo profissional. Depois que saímos da Chemtech e montamos a Radix, fiquei sabendo que o Ricardo também tinha pedido demissão para se dedicar de corpo e alma ao Instituto Novo Ser. Acabamos batendo um papo e a Radix passou a ser uma patrocinadora do Instituto.

Juntos, tivemos a chance de viver experiências bem legais, como o Praia para Todos e o Power Soccer. Abrindo a cabeça para o esporte paraolímpico, a Radix trouxe para seu quadro de funcionários dois nadadores da paranatação brasileira: Marcelo Collet (que atravessou o Canal da Mancha) e Susana Schnandorf (que é a primeira atleta a defender o Brasil tanto num Pan quanto num Para-Pan). E estamos adorando a experiência.

A Biosafe também entrou na onda e deu uma palestra sobre a segurança de alimentos para os atletas da seleção de paranatação. Por incrível que pareça, mesmo fazendo um trabalho tão legal e importante para a sociedade, o Instituto Novo Ser tem muitos apoiadores e poucos mantenedores. Ainda passa por uma situação muito difícil e precisa da ajuda de mais empresas para levar adiante os seus projetos. Posso garantir, como empresário, que, além da satisfação, o retorno de imagem vale muito mais que qualquer valor empregado no patrocínio. Acima de tudo, a sua empresa e o seu trabalho passam a ser associados a um movimento do bem. Mas, além disto, imaginem quanto não vale poder estar por alguns segundos na tela do Jornal Nacional. E aproveitem para pensar se alguma empresa não poderia se interessar em patrocinar o Instituto Novo Ser. Quem sabe, a sua?

*Luiz Eduardo Rubião é engenheiro químico que participou da criação da Chemtech e fundador da Radix
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