segunda-feira, novembro 07, 2011

'O DIA'/DOMINGO, MARCELO DA ASSOCIAÇÃO DE PINTORES COM A BOCA E OS PÉS

SAIU ONTEM, EM PLENO JORNAL DE DOMINGO, O GRANDE PARCEIRO, MARCELO CUNHA, NUMA MATÉRIA NO MÍNIMO, MUITO SHOW DE BOLA! SOB UM BREVE DESCRITIVO DE SUA HISTÓRIA DE VIDA E A ATUAÇÃO COM A PINTURA ARTÍSTICA.
O DIA 60 ANOS
A PUBLICAÇÃO, ALÉM DE NOS SENSIBILIZAR COM A HISTÓRIA PESSOAL DO MEU BROTHER MARCELO, SERVE PARA MAIS UM VIÉS DE DIVULGAÇÃO DO NOSSO TRABALHO COM A ASSOCIAÇÃO DE PINTORES COM A BOCA E OS PÉS - APBP. SEGUE AÍ A CÓPIA DO QUE SAIU ONTEM E PODE SER VISTO EM, O DIA ONLINE.

Uma lição de vida pela arte - (POR CLAUDIO VIEIRA)

Pintor tetraplégico recebe medalha Orgulho do Rio por dar aula de superação com sua obra

Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia

 Rio - “O que hoje parece um fracasso pode vir a ser a passagem que o conduzirá à felicidade que você jamais conheceu”. A frase está no verso do cartão de visitas do artista plástico Marcelo Cunha, 41, que reproduz em telas a sua versão de fotos produzidas por Sebastião Salgado. Marcelo é tetraplégico e pinta com a boca, no ateliê adaptado na varanda de sua casa na Freguesia, em Jacarepaguá. Por todas as lições de vida que passa a quem conhece sua arte, ele recebeu de O DIA a 23ª medalha Orgulho do Rio.

Com muita humildade, Marcelo reagiu com emoção à entrega do prêmio: “O caminho é esse. Ainda tenho muito o que conversar com essa juventude maravilhosa!”

Depois de descobrir seu dom, Marcelo passou a fazer palestras motivacionais para grupos de trabalhadores e estudantes da rede pública: “Tenho certeza de que algumas sementes ficarão, ajudando-os a vencer as próprias dificuldades”. Passou a expor nas galerias das grandes capitais e várias de suas obras foram premiadas, concorrendo com artistas convencionais. Com um adaptador à boca, teclou cada um dos caracteres que fazem parte do livro ‘Acreditar é preciso’, que lançará ano que vem.


Tragédia que fez descobrir um dom

Marcelo adorava esportes. Corria na São Silvestre, fazia ciclismo, jogava futebol, era diretor do Clube dos Desbravadores e sonhava tornar-se paraquedista. Aos 21 anos, numa excursão a Casemiro de Abreu, mergulhou de altura de 6 metros numa cachoeira e fraturou duas vértebras.

Depois de descobrir ainda que sofria de epilepsia, passou 6 anos deprimido. Mas ao ver reportagem na TV, entrou em contato com a Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, em São Paulo, e teve apoio para desenvolver dom que jamais imaginou ter. 

Inspirado no impressionismo, criou técnica que chama de “risquismo”. Com minúsculos traços produzidos por diferentes pincéis, movimentados em várias direções, compõe a imagem. A tela é resultado de milhões de risquinhos de várias espessuras que, a distância, parecem uma foto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos,
este blog se destina ao nosso próprio aprimoramento.
Sejam bem-vindos!

1º ENCONTRO 'PLEIN AIR' DA PROGRAMAÇÃO: APBP POR AÍ, NOS PONTOS TURÍSTICOS DO RIO DE JANEIRO

 Finalmente conseguimos por em prática nosso tão esperado, encontro dos pintores APBP aqui do Rio de Janeiro na modalidade 'Plein Air...