sábado, março 08, 2008

AS VÁRIAS FACES DE UMA MESMA MOEDA FEMININA

Oito de março ‘Dia Internacional da Mulher’, de repente, hoje cedo me dei conta disso ao ver no jornal, na TV, e aqui na velha e boa internet o turbilhão de homenagens a esse belo gênero de nossa espécie, ao qual devemos muito, desde o ventre de onde saímos de nossa mãe sempre ao lado, até a companheira escolhida, que por vezes se torna nossa cúmplice fiel. Que mesmo reclamando, desejamos tanto e não dá pra viver sem – pelo menos pra mim eu assumo! rsss




Mas, devidamente reconhecendo e agregando meus elogios aos tantos merecimentos femininos, passo aqui, no propósito do blog, a comentar a deficiência e o universo da mulher.


No meu caso, quando penso no binômio: mulher/deficiência; lembro das mulheres que estiveram ao meu lado na transição, anterior ao meu acidente e as tantas outras com deficiência ou não que conheço e convivo na minha realidade atual.

Sempre procurei deixar claro, seja nas palestras que por vezes ministro ou em outra colocação qualquer, como por exemplo aqui no ‘inclusivas’, que a gente se adapta às limitações e pode viver numa boa! Mas na verdade também sempre disse que não é fácil. Pois, são muitas e muitas as questões que tentam nos bloquear no dia-a-dia – mas a gente vai levando...! Sendo assim, podemos concluir o quanto é determinante ter a deficiência e ser mulher, ou companheira de alguém com deficiência. E pior, num país machista como o nosso..., a coisa vai complicando. Digo isso não de forma piegas ou como discurso populista unilateral, mas é o que muitas já me falaram pela realidade mesmo!

Passamos pela transição condicionada, sim, mas para vocês mulheres quero externar meu carinho especial, seja nos tantos exemplos, de minhas queridas e conhecidas amigas com deficiência: Georgette Vidor, Ethel Rosenfeld, Beth Caetano, Rosângela Berman, Juliana Coutinho, Izabel Maior, Virgínia Vendramini, Bia Monteiro, Sara Bentes, Luciana Novaes, entre outras, ... – que vão levando; ou mais ainda as que não são PcDs mas se envolveram no movimento: Sheila Salgado, Rosani Goulart, Lucia Sodré, Priscila Vidal, Jacque Terto, Ana Lucia Alves, Nena Gonzales, Ana Claudia Lavor, entre outras tantas; e as famosas (que não conheço): Brenda Costa - Top Model Internacional (surda) - Célia Leão - Deputada Estadual - Mara Gabrilli – Vereadora - Priscila Aprígio, baleada na medula em assalto a banco em Moema. Ou, as queridas anônimas (como eu) e as da família, mãe, avó, tias, primas, sobrinhas..., enfim, não dá pra citar todas, e me perdoem as que não mencionei aqui, mas saibam que compartilham do meu sincero afeto, respeito e admiração.

Sendo assim, resolvi prestar essa lembrança a vocês mulheres, principalmente, quando vi hoje uma matéria da surfista Brithany Hamilton, que após perder um braço num ataque de tubarão, continua surfando e está no ranking profissional – numa boa...! Muuuito mulher; e também lendo uma nota sobre um evento em homenagem a mulher/deficiência, lá no site www.muitoespecial.com.br onde também escrevo; então agradeço aqui a matéria do surf, e ao ‘ME’ pelo insight e esse logo do desenho – que dei um pequeno tom feminino a mais.

Isto me fez pensar que você mulher é uma entre tantas, que estão aí, mostrando seu valor, e, a feminilidade, a deficiência, o amor, a sensualidade, a vida etc.

Beijo grande...

Um comentário:

  1. Nossa, Jefff, quanta sensibilidade, menino! :-)
    Muito obrigada pelo carinho, viu?
    bjs, bjs, bjs

    Bia Monteiro

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