segunda-feira, dezembro 23, 2013

MATÉRIA SOBRE ACESSIBILIDADE DO LAR PUBLICADA NO JORNAL EXTRA

EXTRA Rio 22/12/2013
ESTA SEMANA ROLOU UMA ENTREVISTA BEM LEGAL COMIGO SOBRE ACESSIBILIDADE DE INTERIORES, O CURIOSO É QUE ANTES ACHAVA, INCLUSIVE DEI OUTROS NOMES PRA FAZER A TAL REPORTAGEM, PELO SIMPLES FATO DE NÃO ME SENTIR PARÂMETRO DE TER CASA ADAPTADA - FOI AÍ QUE A REPÓRTER, LARA MIZOGUCHI, EXPLICOU-ME QUE O OBJETIVO ERA JUSTAMENTE APONTAR AS NOSSAS PRECARIEDADES PRÁTICAS, NO CASO DOS INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA, POR CONTA DE DESAJUSTES CULTURAIS E ECONÔMICOS NO PAÍS -, PRONTO JÁ GOSTEI DE CHOFRE E FALEI MOSTRANDO UM POUCO DA MINHA REALIDADE (COMUM À MAIORIA BRASUCA) - VAMOS VER:



Dificuldade para se locomover dentro da própria casa faz com que pessoas com deficiência busquem adaptações


Jefferson usa uma plataforma para passar da cadeira de rodas para a cama, que é um pouco mais baixa que as normais Foto: Fernanda Dias / Agência O Globo
Por Lara Misoguchi
O pedagogo Jefferson Maia tem 49 anos. Desde os 22, precisa de uma cadeira de rodas para se locomover. Com isso, a casa em que morava precisou sofrer adaptações para que pudesse ter conforto e segurança. Aumentar a largura das portas e as barras de apoio do banheiro foram as primeiras alterações. No entanto, assim como a maioria dos brasileiros, que não tem condições de mudar a casa, Jefferson teve que se ajustar às dificuldades impostas:

— Tem gente que tem condições até para colocar um elevador em casa, mas é fora da realidade. A gente acaba se ajustando à nossa.

Para quem não tem condições para fazer grandes reformas, o arquiteto João Gilberto Braga indica o mesmo caminho percorrido por Jefferson:

— Primeiro, é o vão de portas. Se não aumentá-los, (a pessoa) não consegue circular nos imóveis. Depois, instala as barras de apoio no banheiro e coloca a pia mais baixa.

Jefferson auxiliou a arquiteta Kelly Almeida a criar um ambiente para a mostra Morar Mais por Menos de 2012. O espaço (na foto) recebeu o prêmio por inclusão social na Semana do Design de Milão, na Itália.

O advogado Luiz Otávio Barros Dutra, de 42 anos , reagiu a um assalto e, há 15, usa cadeira de rodas. Ele ressalta as coisas que devem ser mais baixas no imóvel:

— Como o cadeirante tem 1m30, os interfones e os interruptores de luz têm que ficar mais baixos.
A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), primeira tetraplégica a assumir o cargo, teve que mandar derrubar paredes para poder circular. Ela acredita que o ideal seria um imóvel construído para todos:

— As pessoas não planejam na hora de conceber imóveis. Hoje, já preveem mais, mas ainda não é uma cultura arraigada no Brasil.

ESTA MATÉRIA ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE JORNAL EXTRA DESSE DOMINGO EM: http://extra.globo.com/noticias/economia/dificuldade-para-se-locomover-dentro-da-propria-casa-faz-com-que-pessoas-com-deficiencia-busquem-adaptacoes-11128775.html

PARABÉNS À INICIATIVA LARA, EMBORA TENHA GOSTADO MUITO DO RESULTADO GERAL DA MATÉRIA, SE ME PERMITE, A ÚNICA RESSALVA QUE FAÇO COMO ERRATA, É O FATO DE QUE O BRILHANTE TRABALHO DA, HOJE UMA COLEGA QUERIDA, KELLY ALMEIDA DO MARCO, SER DE SUA AUTORIA EXCLUSIVA, A CASA ADAPTADA COM EXCELENTES ADAPTAÇÕES - NA ÉPOCA SÓ FUI DAR ALGUNS PALPITES, APÓS CONCLUÍDO, POR SOLICITAÇÃO DA TV BRASIL, AQUI NO BLOG: http://www.inclusivas.com/2012/10/casa-adaptada-evento-morar-mais-por.html

2 comentários:

  1. 'Palpites' super bem vindos. Obrigada pela oportunidade! grande abraço e feliz 2014!

    ResponderExcluir
  2. Querida,
    você, além super 'profissa' torno-se uma parceira da melhor qualidade.
    Conte sempre comigo no que eu puder.
    Sucesso e feliz sempre p vc.
    Bjo gd

    ResponderExcluir

Amigos,
este blog se destina ao nosso próprio aprimoramento.
Sejam bem-vindos!

GRANDE FEIRA 'ART RIO 2024' NA MARINA DA GLÓRIA PARA FECHAR O MÊS

1 Se tem coisa que eu gosto é estar, sempre que possível, em tudo que significa eventos de 'artes' - principalmente pelo fato de eu ...