|
EXTRA Rio 22/12/2013 |
ESTA SEMANA ROLOU UMA ENTREVISTA BEM LEGAL COMIGO SOBRE ACESSIBILIDADE DE INTERIORES, O CURIOSO É QUE ANTES ACHAVA, INCLUSIVE DEI OUTROS NOMES PRA FAZER A TAL REPORTAGEM, PELO SIMPLES FATO DE NÃO ME SENTIR PARÂMETRO DE TER CASA ADAPTADA - FOI AÍ QUE A REPÓRTER, LARA MIZOGUCHI, EXPLICOU-ME QUE O OBJETIVO ERA JUSTAMENTE APONTAR AS NOSSAS PRECARIEDADES PRÁTICAS, NO CASO DOS INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA, POR CONTA DE DESAJUSTES CULTURAIS E ECONÔMICOS NO PAÍS -, PRONTO JÁ GOSTEI DE CHOFRE E FALEI MOSTRANDO UM POUCO DA MINHA REALIDADE (COMUM À MAIORIA BRASUCA) - VAMOS VER:
Dificuldade para se locomover dentro da própria casa faz com que pessoas
com deficiência busquem adaptações
|
Jefferson usa uma plataforma para passar da cadeira
de rodas para a cama, que é um pouco mais baixa que as normais Foto:
Fernanda Dias / Agência O Globo |
Por Lara Misoguchi
O pedagogo Jefferson Maia tem 49 anos. Desde os 22, precisa de uma
cadeira de rodas para se locomover. Com isso, a casa em que morava
precisou sofrer adaptações para que pudesse ter conforto e segurança.
Aumentar a largura das portas e as barras de apoio do banheiro foram as
primeiras alterações. No entanto, assim como a maioria dos brasileiros,
que não tem condições de mudar a casa, Jefferson teve que se ajustar às
dificuldades impostas:
— Tem gente que tem condições até para colocar um elevador em casa, mas é fora da realidade. A gente acaba se ajustando à nossa.
Para
quem não tem condições para fazer grandes reformas, o arquiteto João
Gilberto Braga indica o mesmo caminho percorrido por Jefferson:
—
Primeiro, é o vão de portas. Se não aumentá-los, (a pessoa) não consegue
circular nos imóveis. Depois, instala as barras de apoio no banheiro e
coloca a pia mais baixa.
Jefferson auxiliou a arquiteta Kelly
Almeida a criar um ambiente para a mostra Morar Mais por Menos de 2012. O
espaço (na foto) recebeu o prêmio por inclusão social na Semana do
Design de Milão, na Itália.
O advogado Luiz Otávio Barros Dutra,
de 42 anos , reagiu a um assalto e, há 15, usa cadeira de rodas. Ele
ressalta as coisas que devem ser mais baixas no imóvel:
— Como o cadeirante tem 1m30, os interfones e os interruptores de luz têm que ficar mais baixos.
A
deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), primeira tetraplégica a
assumir o cargo, teve que mandar derrubar paredes para poder circular.
Ela acredita que o ideal seria um imóvel construído para todos:
— As pessoas não planejam na hora de conceber imóveis. Hoje, já preveem mais, mas ainda não é uma cultura arraigada no Brasil.
ESTA MATÉRIA ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE JORNAL EXTRA DESSE DOMINGO EM:
http://extra.globo.com/noticias/economia/dificuldade-para-se-locomover-dentro-da-propria-casa-faz-com-que-pessoas-com-deficiencia-busquem-adaptacoes-11128775.html
PARABÉNS À INICIATIVA LARA, EMBORA TENHA GOSTADO MUITO DO RESULTADO GERAL DA MATÉRIA, SE ME PERMITE, A ÚNICA RESSALVA QUE FAÇO COMO ERRATA, É O FATO DE QUE O BRILHANTE TRABALHO DA, HOJE UMA COLEGA QUERIDA, KELLY ALMEIDA DO MARCO, SER DE SUA AUTORIA EXCLUSIVA, A CASA ADAPTADA COM EXCELENTES ADAPTAÇÕES - NA ÉPOCA SÓ FUI DAR ALGUNS PALPITES, APÓS CONCLUÍDO, POR SOLICITAÇÃO DA TV BRASIL, AQUI NO BLOG: http://www.inclusivas.com/2012/10/casa-adaptada-evento-morar-mais-por.html