COMO
DE PRAXE, NORMALMENTE PUBLICADO AQUI, MAIS UMA VEZ AÍ ESTÁ O NOSSO
RESUMO MENSAL EM FOTOINFORMATIVO NOS TRABALHOS DE CONSCIENTIZAÇÃO DA OPERAÇÃO LEI SECA - OLS; ESSA RELATIVA AO MÊS DE ABRIL:
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É com imensa satisfação que enviamos nosso Informativo referente ao mês de Abril de 2013. Neste informativo, buscamos apresentar, de forma simples, parte do trabalho que vem sendo realizado pela Operação Lei Seca, voltado não apenas a fiscalização, mas principalmente a conscientização, alertando sobre os perigos da combinação álcool e direção. |
E, ALÉM DAS AÇÕES APRESENTADA, OSTENSIVAMENTE POSTAS EM PRÁTICA E MELHOR: RECONHECIDA POR UMA FATIA CADA VEZ MAIOR DE NOSSA POPULAÇÃO; SEGUE A MATÉRIA, RECENTEMENTE PUBLICADA NA REVISTA VEJA:
Veja Rio 15 de maio, 2013
A Multa Funciona
Punições mais rigorosas nas operações da Lei Seca derrubam o número de mortes no trânsito carioca
por Ernesto Neves/15 maio 2013
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Foto VEJA: Bloqueio na Lagoa; o modelo carioca é o mais bem sucedido no país. |
A incivilidade em nossas
ruas tornou-se a principal causa de acidentes recorrentes, que não raro têm
desfecho trágico. Mas há um ponto em que o rigor na fiscalização e as pesadas
multas surtiram um efeito notável. Nunca foi tão arriscado dirigir alcoolizado
na cidade. Nos últimos quatro meses, a legislação tornou-se mais severa,
instituindo a tolerância zero para o consumo de bebidas alcoólicas, e o valor
da multa subiu para 1
915 reais, quase o dobro da penalidade anterior. A mordida no bolso teve
um efeito imediato: a quantidade de mortes no trânsito da capital diminuiu
drasticamente. Dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública mostram que
o número de vítimas fatais nos dois primeiros meses deste ano é praticamente
metade do registrado no mesmo período de 2012 foram 69 mortes em janeiro e fevereiro, contra 119, uma redução de 42%. Verificou-se
ainda uma diminuição de 6,4% na quantidade de feridos. Também caiu a quantidade de motoristas alcoolizados flagrados nas blitzes da
Lei Seca. No primeiro mês de 2012, um em cada dez condutores abordados tinha bebido mais que o
permitido, enquanto em janeiro deste ano apenas um em cada vinte tinha cometido
a infração. Mesmo durante o Carnaval, a estatística se manteve baixa há dez anos a folia não registrava índices como os desta temporada. "Existe uma mudança
de comportamento significativa, provocada principalmente pelo medo das multas
elevadas", afirma o major Marco Andrade, coordenador da Operação Lei Seca.
"O endurecimento corrobora o desejo da sociedade de diminuir a quantidade
absurda de vidas que são perdidas no trânsito."
Em queda livre: confira o gráfico que mostra a redução da letalidade nos acidentes
de trânsito na capital desde dezembro, quando entrou em vigor a nova legislação
Além de restringir o teor
de álcool permitido no sangue de 0,1 para 0,05 miligramas por litro de ar expirado, o que acarreta a proibição de qualquer dose alcoólica, a nova
legislação eliminou obstáculos para a aplicação de penalidades. Agora, pune-se
não somente por embriaguez, mas pela alteração da capacidade psicomotora. Na
prática, a
nova resolução permite que seja dada voz de
prisão a quem esteja sob efeito de qualquer tipo de droga. Como prova, podem-se
utilizar os atos cometidos pelo motorista e atitudes como fala desconexa,
agressividade e falta de equilíbrio, que estão entre os sintomas observados.
Outro avanço foi o uso de outros recursos além do bafômetro para averiguar os
suspeitos. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si, havia uma brecha
na lei que permitia ao infrator negar-se a soprar o equipamento. Agora, vídeos
e relatos de testemunhas, por exemplo, tornaram-se instrumentos legítimos para
que alguém seja levado até a delegacia. Foi o que aconteceu na noite do dia 21
de fevereiro, quando a comerciante Christiane Ferraz Magarinos foi presa após
tentar escapar de um bloqueio no Largo do Machado. Ao sair do carro, fora de
controle, gritava frases como "Neste país, só pobre ou favelado fica
preso". A polícia captou imagens da comerciante e solicitou vídeos gerados
por câmeras de vigilância de prédios no entorno. Processada, ela poderá pegar
até vinte anos de prisão.
A versão carioca da Lei
Seca, modelo que vigora desde 2008, tornou-se símbolo de eficiência e foi
montada para tornar muito difícil a corrupção. Toda semana, 47 operações
ocorrem em vias da cidade inteira. Em cada uma delas, são mobilizados oito
agentes de três órgãos estaduais: Secretaria de Governo, Polícia Militar e
Detran. Outro fator considerado determinante para o sucesso é o fato de as
blitzes acontecerem todos os dias. Em cidades onde elas são realizadas somente
nos feriados e fins de semana, observou-se que o desrespeito à lei se manteve.
"Já fomos visitados por representantes de dezessete estados interessados em
importar nosso modelo de gestão", diz o major Andrade. Além da
fiscalização, campanhas de conscientização, como palestras e debates, são
programadas em universidades, escolas e empresas. No entanto, apesar de
alvissareira, a conquista da Lei Seca segue isolada na guerra contra os abusos
ao volante. Os cariocas continuam cometendo infrações que burlam as mais
básicas regras de trânsito, não raro com consequências gravíssimas. Para mudar
esse cenário, é preciso que os condutores reconheçam que não respeitar a sinalização
e abusar da velocidade pode ser tão mortal quanto dirigir bêbado.
Veja Rio 15 de maio, 2013
-É ISSO AÍ PESSOAL, AS COISAS MUDAM, ENTÃO MUDEMOS NÓS TAMBÉM! POR UMA SOCIEDADE MAIS HUMANA E UM MUNDO MELHOR! É SÓ LEMBRAR SEMPRE QUE "ALCOOL DE DIREÇÃO" SÃO CONDIÇÕES QUE NUNCA COMBINAM.
- O PREÇO PODE SER MUITO MAIS CARO NO FINAL. - FORTE ABRAÇO PRA GERAL!!